A Rádio CBN de Campina Grande deu início, nesta segunda-feira (23), ao ciclo de sabatinas com os candidatos à Prefeitura da cidade. O primeiro a ser entrevistado foi Jhony Bezerra (PSB).
Durante a entrevista, Jhony abordou os questionamentos acerca de sua suposta ligação com a Operação Marasmo, que investiga desvios de recursos públicos na saúde, especificamente no Hospital de Clínicas de Campina Grande. O candidato se defendeu, explicando que foi mencionado no processo apenas por ter ocupado a posição de diretor do hospital na época dos eventos em questão. “Meses depois, tornei-me secretário executivo e, posteriormente, titular da Secretaria de Saúde do Estado. Sempre colaborei para que as investigações fossem conduzidas de forma clara. Atrelar meu nome a essa ação é uma tentativa de macular minha imagem”, declarou.
Jhony também comentou sobre outra polêmica relacionada à sua prestação de contas. A coligação ‘União Por Amor a Campina’, liderada por Bruno Cunha Lima (União Brasil), o acusou de ocultação de bens e falsidade ideológica por não ter declarado um hotel em seu nome, localizado no Ceará. Em resposta, o candidato afirmou: “Nunca ocultei nenhum bem. O que ocorreu foi um lapso contábil, que já foi corrigido. O hotel é um bem de família, existente desde 2006, muito antes de eu assumir qualquer cargo público”.
Além de responder às acusações, Jhony Bezerra apresentou suas propostas aos eleitores. A principal delas, segundo ele, é o enxugamento da máquina pública da cidade. “A administração atual aumentou significativamente o número de cargos comissionados nos últimos quatro anos. Isso precisa ser revisto. Assim que assumir, faremos uma auditoria nas secretarias para otimizar os processos e garantir um serviço de qualidade para a população”, afirmou.
Fonte: Jornal da Paraíba