O governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), afirmou nesta quinta-feira (21) que ainda é cedo para decidir o nome que representará a base governista na disputa pelo Palácio da Redenção em 2026. A declaração foi feita durante entrevista após a cerimônia de entrega do selo Unicef a municípios do estado.
Azevêdo destacou que, embora alguns nomes da base aliada já estejam se movimentando publicamente, como o vice-governador Lucas Ribeiro (PP), o deputado Adriano Galdino (Republicanos) e o secretário de Infraestrutura, Deudeste Queiroga (PSB), o momento atual não é de definições. “Estamos em 2024 e a eleição só ocorre em 2026. Ainda é preciso esperar o tempo devido”, afirmou.
O governador ressaltou que o processo de escolha será pautado pelo diálogo entre os aliados. “Política se faz com diálogo. Se só tem uma vaga, não pode ter quatro candidatos. Vamos dialogar, discutir e encontrar a melhor alternativa. Aqui não tem interesse pessoal. Estamos trabalhando para que todos os partidos da base sejam ouvidos, e, assim, cheguemos a uma definição para 2026”, explicou Azevêdo.
A decisão sobre o nome da base governista para a próxima eleição estadual, segundo o governador, será construída em consenso com todos os envolvidos. “Temos que aguardar, respeitar os tempos e, principalmente, fazer política de grupo”, completou.
João Azevêdo coloca nome à disposição para disputar o Senado
Ainda durante a entrevista, Azevêdo aproveitou a oportunidade para afirmar que colocará seu nome à disposição do PSB para disputar o Senado Federal nas eleições de 2026. “Colocarei meu nome. Quem vai decidir isso serão as discussões internas do partido e, depois, o povo. Quem decide é o povo”, disse, indicando que, apesar de se colocar à disposição, a decisão final passará pelo consenso dentro do partido e pelo voto popular.
A fala do governador foi mais uma evidência de seu posicionamento em relação ao futuro político, tanto dentro da Paraíba quanto no cenário nacional. Azevêdo já sinalizou anteriormente que tem interesse em expandir sua trajetória política, mas, por ora, se concentra na gestão estadual e na formação de um consenso com sua base aliada para a sucessão estadual.