“Tudo bem sim. Fica tranquila”. A mensagem foi enviada por Davi Piazza Pinto à ex-companheira, Aline Lorena, enquanto, segundo a perícia, o filho do casal já estaria morto. Ele confessou ter assassinado o menino Arthur Davi Velasquez, que era autista e estava sob sua responsabilidade.
Arthur havia sido deixado com o pai na sexta-feira (31), após Davi viajar de Santa Catarina para a Paraíba dizendo querer ajudar nos cuidados da criança e levá-la para passar um tempo em Florianópolis.
A mãe preparou tudo o que o filho precisaria e pediu que o pai avisasse caso ele demonstrasse qualquer irritação — comportamento que exigia atenção devido ao autismo. Na manhã do sábado (1º), às 8h14, Davi informou que estava saindo do local onde estava hospedado, sem relatar qualquer problema com a criança.
Preocupada, Aline enviou bom dia e perguntou se estava tudo bem, se Arthur havia ido ao banheiro e se alimentado. Ela também pediu uma foto. Em resposta, Davi disse: “Quando der eu mando”, afirmando que falaria com ela mais tarde. Segundo a investigação, nesse momento, Arthur já estava morto.


