A atual prefeita de Rio Tinto, Magna Gerbasi, está no centro de uma controvérsia relacionada a compras realizadas sem licitação durante sua gestão, que começou em 2021 e vai até maio de 2024. O levantamento feito através do Tribunal de Contas do Estado (TCE) revela que os contratos para aluguel de tendas e cadeiras, com um gasto total de R$ 470.709,00, foram executados sem o devido processo licitatório.
De acordo com os documentos disponíveis no site do TCE, os valores anuais envolvidos são os seguintes:
2021: R$ 43.132,00
2022: R$ 87.873,00
2023: R$ 249.600,00
2024 (até junho): R$ 90.104,00
Esses números representam uma soma considerável destinada a empresas e pessoas físicas para a locação de tendas e cadeiras ao longo dos anos. A denúncia destaca que, nos anos de 2021 e 2022, as compras foram realizadas diretamente com pessoas físicas e não passaram pelo processo licitatório, como exige a legislação brasileira para garantir a transparência e a concorrência justa.
Problemas de Gestão
A ausência de licitação nas compras pode comprometer a transparência e a justiça nas contratações públicas, levantando questões sobre possíveis irregularidades financeiras e administrativos. A falta do processo licitatório não só viola a lei, mas também pode indicar a possibilidade de sobrepreço ou favorecimento indevido.
O processo licitatório é um mecanismo essencial que visa garantir a competição justa entre fornecedores e assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e transparente. Quando esse processo é omitido, surgem preocupações legítimas sobre a gestão dos recursos públicos e a conformidade com as normas legais.