A eliminação do Sousa na Copa do Brasil, na noite desta quinta-feira (27), foi marcada por revolta dentro e fora de campo. Após o empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e a derrota por 5 a 4 nos pênaltis para o Red Bull Bragantino, o presidente do clube paraibano, Aldeone Abrantes, fez duras críticas ao árbitro Caio Max Augusto Vieira (CBF-GO).
A insatisfação veio principalmente pela prorrogação do tempo de acréscimo. O Sousa vencia até os 55 minutos do segundo tempo, quando sofreu o empate com um gol contra de Patrick. O árbitro havia dado oito minutos de acréscimo, mas estendeu o tempo de jogo, decisão que gerou indignação entre jogadores e torcedores no Estádio Marizão.
Logo após o apito final, Aldeone invadiu o gramado e protestou contra a arbitragem, dirigindo xingamentos ao juiz. Em entrevista, o dirigente afirmou que o Sousa foi prejudicado e relembrou um episódio do ano passado envolvendo o VAR. “O ano passado foi o VAR. O VAR quem deu a vitória a esses caras aí, estão comemorando ali dentro. Eu teria vergonha. Um time de milhões de reais precisando de arbitragem para ganhar jogo.”
Aldeone também questionou o tempo de acréscimo concedido. “Não tinha jogo para cinco minutos. Deu dez minutos até o árbitro empatar. Até a bola do gol foi falta no lance, e ele não deu”, reclamou.
Com a derrota nos pênaltis, o Sousa se despede da Copa do Brasil, enquanto o Red Bull Bragantino avança na competição.

