Após uma greve de dois meses e intensas negociações, os docentes das universidades e institutos federais chegaram a um acordo com o governo federal. A proposta apresentada pelo governo, que foi aceita pelo Comando Nacional de Greve, prevê um aumento linear de 9,2% para 12,8% até 2026. Esse aumento será escalonado, com 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.
Segundo Cristiano Bonneau, presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB), em entrevista ao programa Arapuan Verdade nesta terça-feira (25), o novo calendário de aulas será discutido após a realização de assembleias nesta semana. “As assembleias serão realizadas em Areia, Bananeiras e João Pessoa, onde iremos ratificar o retorno às atividades e definir os próximos passos”, afirmou.
O fim da greve teve início na segunda-feira (24) e será totalmente consolidado até 3 de julho.
Os docentes reivindicaram reajustes salariais e a reestruturação de carreiras, com aumentos de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026. Além disso, demandaram um reajuste total de 22,71%, ajustes nos orçamentos das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), garantias para aposentados e a revogação de medidas consideradas arbitrárias aprovadas durante o governo Bolsonaro.