Servidores públicos do Governo da Paraíba fizeram um ato no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (10). Os funcionários cobram o pagamento da data-base de 2024 e o retroativo do ano passado, além de uma reunião com o governador João Azevêdo (PSB).
O grupo, composto pela Associação dos Professores (APLP), SINDIFISCO, UEPB, sindicatos da área de Saúde, Polícia Civil e Associação de Aposentados, se concentrou dentro do Centro Administrativo Estadual.
Segundo o presidente da APLP, Fernando Lira, o salário dos servidores, de acordo com cálculo feito pela própria associação, está defasado em 21%. A categoria argumenta que, além da inflação, sofreu com perdas históricas.
“Temos como prioridade número um no caso da educação a vigência de um novo PCCR. O que tem aí perdeu até sua finalidade. Os professores pedem que o governador João Azevêdo tenha sensibilidade e que coloque em vigência o PCCR. As demais categorias têm uma defasagem salarial de 21%. Não interessa apenas repor a inflação, mas perdas históricas”, afirmou, em entrevista.
Wagner Lira, presidente do SINDIFISCO, cobrou o cumprimento da data-base e se baseou no reajuste dos demais servidores de outras instâncias do governo, a exemplo do legislativo e judiciário.
“A recomposição salarial é devida a todos os servidores. Os demais poderes, judiciário, legislativo, Ministério Público, Assembleia, TCE, todos cumprem a database no mês específico. Essa é uma lei de 2013. Essa é a nossa reivindicação”, disse o presidente.